Um Grito de Socorro

Um Grito de Socorro

Um Grito de Socorro


Em nosso último artigo, aqui apresentado, graças a uma oportunidade e confiança dos diretores dessa revista, que a cada dia tem demonstrado sua competência naquilo que se propõem a fazer, fomos um tanto quanto generalista, mas objetivo na proposta, onde na oportunidade o assunto era e, talvez ainda continue sendo, o assunto do momento – A CRISE GLOBAL: apenas nos esquecemos de mencionar a CRISE que cada um de nós, em seu mundo particular, nos encontramos! Mas a receita, melhor dizer, recomendação de otimismo e sensatez que procuramos passar serve para ambas, embora em uma perspectiva da engenharia.


Hoje, no entanto, sentimo-nos perdidos, para não dizer impotentes, frente a tantas coisas que estão ocorrendo em nosso planeta, continente, país, estado e finalmente e, principalmente em nosso município, onde todos, aparentemente tem uma solução, uma resposta, um artigo que aborda o referido assunto; como prova disso, basta acessar a internet e digitar uma palavra chave em qualquer site de busca, aguarde alguns décimos de segundos e veja quanta informação, em excesso, ouso dizer; entretanto, paradoxalmente, menos resultados, aqueles que realmente agregam valor à incessante busca do homem, da sociedade contemporânea – o que mesmo estamos buscando? Muita utopia: Paz, Amor, saúde, educação, embora simples não esteja conseguindo gerá-los, por quê?


Se conseguirmos enxergar que por trás de tudo isso existe os medíocres interesses - onde deveriam ser sociais e não particulares - financeiros, políticos e outros, talvez daí possamos ter algumas respostas. Esse será nosso tema de hoje!
Nossa cidade, nos três últimos anos, tem sido alvo de investimentos grandiosos e talvez pudessem ser maiores, não houvesse os escusos interesses e desejo de se projetarem em detrimento de outros, mas antes de ilustrar alguns, peço desculpas antecipadas se algum equívoco cometer, dado a nosso ignorância, não pelo fato de não saber, mas pelo fatos de sermos privados de informações claras e precisas; vejamos alguns exemplos disso:


- Alguém já teve a oportunidade de ir ver a grandiosa obra do IFTM, antigo CEFET? Algo de primeiro mundo, mas vista como algo comum e sem interesse, pois pronta está, mas ainda no meio do nada, sem qualquer condição de acesso, daqueles que poderiam iniciar seus estudos já neste mês;


- Nossa saudosa praça Getúlio Vargas, não tem explicação, plausível para esse desinteresse e não há nada que me convença ao contrário que interesses maiores estão, bem como o prazer e denegrir a imagem de outros...que coisa pequena tudo isso!


- Desculpe a redundância: Alguém já visitou as instalações do nosso Sanatório Espírita, cujas obras finalmente chegam ao final, não fosse à dedicação e amor do casal Antonio Baduy e Rosângela? Quanta dificuldade ao longo desses, pasmem! 14 anos; dispensa-se aí comentários maiores;

- Para finalizar e não tornar-se “desinteressante” demais, fecho com o nosso fantástico Hospital São José, que tem sofrido nas garras daquilo que o homem deveria banir definitivamente de nossa sociedade, pois contamina e vai totalmente contra aquilo que todos pregam e que poucos fazem na sua real significância. Felizmente temos tido pessoas perseverantes e arrojadas ali que tem levado avante essa grandiosa obra; mas uma ajuda desinteressada seria tão bom!!!!!!!!!!!!!!!!!


Se algum sinal de revolta aflorou, não foi nossa intenção, mas tudo poderia ser tão diferente não fosse.............................

Eronides Alves de Oliveira - Engenheiro Eletricista

Sócio Proprietário da Eletrotil Engenharia

Professor de Engenharia na FEIT-UEMG